
O FIM DA SOLIDARIEDADE: crítica da privatização da previdência Social
Alteridade Editora
A previdência social tem papel central na interseção entre a economia do trabalho e o mercado financeiro. Percebe-se, entretanto, a progressiva uberização, precarização e desvalorização do trabalhocomo fato gerador do direito previdenciário, que acaba substituído pelas contribuições previdenciárias como fonte de direito contratual, produto com preço certo, ao melhor estilomembers only.
Nesse contexto, abandonam-se as premissas constitucionais dos regimes de previdência e desvelam-se políticas contraditórias em relação aos discursos de eficiência e de equilíbrio financeiro e atuarial, que, enquanto afirmam a necessidade de salvaguardá-los, terminam por destruí-los. Com a substituição da ética constitucional da solidariedade social de uma sociedade dependente do trabalho pela ética financeira de capitalização de futuros e securitização de riscos individuais de uma sociedade dependente da acumulação – que é impossível para quem vive de salário, alguns prognósticos se anunciam.
Ruim para os setores produtivos, privados de seu mercado de consumo; ruim para o próprio mercado de gestão de previdência, que não logrará seu intento de substituir a Previdência Social, pior para as pessoas, com provável e iminente redução dos índices de dignidade e desenvolvimento humano.
O FIM DA SOLIDARIEDADE: crítica da privatização da Previdência Social.
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Páginas
168
Peso do arquivo
0.51MB
Ano da publicação
2021
Idade indicada
Livre
Tradutor(a)
—

Sinopse
A previdência social tem papel central na interseção entre a economia do trabalho e o mercado financeiro. Percebe-se, entretanto, a progressiva uberização, precarização e desvalorização do trabalhocomo fato gerador do direito previdenciário, que acaba substituído pelas contribuições previdenciárias como fonte de direito contratual, produto com preço certo, ao melhor estilomembers only.
Nesse contexto, abandonam-se as premissas constitucionais dos regimes de previdência e desvelam-se políticas contraditórias em relação aos discursos de eficiência e de equilíbrio financeiro e atuarial, que, enquanto afirmam a necessidade de salvaguardá-los, terminam por destruí-los. Com a substituição da ética constitucional da solidariedade social de uma sociedade dependente do trabalho pela ética financeira de capitalização de futuros e securitização de riscos individuais de uma sociedade dependente da acumulação – que é impossível para quem vive de salário, alguns prognósticos se anunciam.
Ruim para os setores produtivos, privados de seu mercado de consumo; ruim para o próprio mercado de gestão de previdência, que não logrará seu intento de substituir a Previdência Social, pior para as pessoas, com provável e iminente redução dos índices de dignidade e desenvolvimento humano.
O FIM DA SOLIDARIEDADE: crítica da privatização da Previdência Social.
Ficha técnica
- Autor(a) NOA PIATÃ BASSFELD GNATA
- Tradutor(a) —
- Gênero Direito
- Editora Alteridade Editora
- Páginas 168
- Ano 2021
- Edição 1ª
- Idioma Português
- ISBN 9786589533139
- Peso do arquivo 0.51MB